Os recursos de Deus são ilimitados. Quanto mais somos abençoados, mais nossas bençãos transbordam para os outros.
sábado, 29 de janeiro de 2011
2.9
Meu Deus 2.9 Rs
Como tudo passou de pressa,
Às vezes me acho velha demais outra nova demais...
Ando me perguntando: O que tenho feito?
O que tenho feito por mim?
O que tenho feito pelo outro?
Quanto tempo tenho perdido com coisas que não valem a pena...?
Qual a diferença que tenho feito nesse mundo?
Muitas perguntas às vezes sem resposta, mas cada uma me trás uma vontade grande de melhorar e seguir com minhas falhas e acertos, vontade e cansaços ...
Sim chego à conclusão que não posso olhar para o passado nem querer viver o futuro...
Preciso cuidar desse presente que todo dia bate a minha porta e se convida para entrar
Ele entra e me chama para conversar...
Pega na minha mão e me chama a ir adiante, não me deixa sozinha...
E me mostra que todo dia recebo uma nova chance...
Que alguém maior que eu me conhece e sabe do meu coração...
Que me ama em cada detalhe, em cada situação,
Coloca todos os dias, pessoas, fatos, providencia situações....
Sim preciso estar atenta a cada detalhe, a cada carinho!
Afinal cada dia é um milagre!!
Vou postar um texto que fala muito de mim nesse tempo!
Deus Abençoe!
Dany Tonolli
O INACABADO QUE HÁ EM MIM.
Eu me experimento inacabado. Da obra, o rascunho. Do gesto, o que não termina. Sou como o rio em processo de vir a ser. A confluência de outras águas e o encontro com filhos de outras nascentes o tornam outro. O rio é a mistura de pequenos encontros. Eu sou feito de águas, muitas águas. Também recebo afluentes e com eles me transformo,
O que sai de mim cada vez que amo? O que em mim acontece quando me deparo com a dor que não é minha, mas que pela força do olhar que me fita vem morar em mim? Eu me transformo em outros? Eu vivo para saber. O que do outro recebo leva tempo para ser decifrado. O que sei é que a vida me afeta com seu poder de vivência. Empurra-me para reações inusitadas, tão cheias de sentidos ocultos. Cultivo em mim o acúmulo de muitos mundos.
Por vezes o cansaço me faz querer parar. Sensação de que já vivi mais do que meu coração suporta. Os encontros são muitos; as pessoas também. As chegadas e partidas se misturam e confundem o coração. É nesta hora em que me pego alimentando sonhos de cotidianos estreitos, previsíveis.
Mas quando me enxergo na perspectiva de selar o passaporte e cancelar as saídas, eis que me aproximo de uma tristeza infértil.
Melhor mesmo é continuar na esperança de confluências futuras. Viver para sorver os novos rios que virão.
Eu sou inacabado. Preciso continuar.
Se a mim for concedido o direito de pausas repositoras, então já anuncio que eu continuo na vida. A trama de minha criatividade depende deste contraste, deste inacabado que há em mim. Um dia sou multidão; no outro sou solidão. Não quero ser multidão todo dia. Num dia experimento o frescor da amizade; no outro a febre que me faz querer ser só. Eu sou assim. Sem culpas. Padre Fabio de Melo
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